Polícia dá dicas de como se proteger de clonagens e roubo de dados na Internet

Foto: Divulgação (Polícia Civil)

Algumas técnicas usadas pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos para desmantelar quadrilhas que movimentam cifras bilionárias no mundo do crime foram compartilhadas com policiais civis gaúchos nesta segunda-feira, em Santa Maria. Dois brasileiros que trabalham no Serviço Secreto norte-americano e na embaixada dos Estados Unidos dividiram suas experiências com cerca de 50 agentes e delegados de várias regiões do Estado. Os policiais trabalham em suas regiões com investigações de crimes como lavagem de dinheiro, clonagem de cartões de crédito, furto de dados, entre outros. O curso foi promovido pela Academia de Polícia Civil (Acadepol) e aconteceu no Conjunto 3 da Universidade Franciscana (UFN).

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Em Santa Maria, de acordo com o delegado Sandro Meinerz, titular da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, o combate aos crimes de lavagem de dinheiro é um dos tópicos que mais interessa à polícia.

- É um crime que começa a acontecer aqui, já que toda atividade ilícita lucrativa faz com que as pessoas tentem transformar o dinheiro sujo em dinheiro limpo. Existe uma meta da polícia de se aprofundar nessa questão neste momento, e essa experiência vinda de um país que recupera milhões captados ou recebidos de forma ilícita nos auxilia muito - conta o delegado.

Para tentar evitar esses crimes, a polícia dá algumas dicas bem fáceis.

• Tenha cuidado ao acessar contas bancárias em computadores que não sejam pessoais 
  
• Se precisar acessar contas bancárias, use a janela anônima do navegador
• Tenha sempre um antivírus ativo
• Não abra spams
• Opte por códigos de letras e números para acesso a smartphones
• Evite salvar senhas em qualquer plataforma digital

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Ainda segundo Meinerz, outros crimes com grande incidência em Santa Maria são os cibernéticos. Os chamados chupa-cabras - leitores instalados em caixas eletrônicos para ter acesso a contas bancárias - também foram objeto de estudo. Outro sistema, usado em Santa Maria recentemente por uma quadrilha de Curitiba, entra no rol de crimes com o uso da tecnologia. A ação foi utilizada em caixas de agências do Sicredi em várias cidades gaúchas e extraía todo o dinheiro das máquinas sem necessitar de cartão. A quadrilha foi capturada em Ijuí.